Jardin des Tuileries escolhido para acolher a chama olímpica de Paris 2024

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Jardin des Tuileries escolhido para acolher a chama olímpica de Paris 2024
O Jardin des Tuileries esta semana.
O Jardin des Tuileries esta semana.JULIE SEBADELHA/AFP
O caldeirão olímpico que acolherá a chama durante os Jogos Olímpicos de Paris (26 de julho-11 de agosto) será instalado no Jardin des Tuileries, um espaço acessível ao público no coração de Paris, entre o Palácio do Louvre e a Praça da Concórdia, informaram esta quarta-feira fontes próximas das negociações.

Este local secreto, que alguns imaginavam ser na Torre Eiffel ou nas suas proximidades, foi escolhido "há várias semanas" pelo comité organizador (Cojo) e pela Câmara Municipal de Paris, disse a fonte.

Denominado "projeto Ariane", o local finalmente escolhido não era o inicialmente previsto. Os organizadores e a Câmara Municipal de Paris tinham inicialmente optado por instalar o caldeirão no pátio da praça do Louvre, no centro do Museu do Louvre.

"Mas o local era mais complicado para o acesso do público. Por isso, a escolha das Tulherias também prevaleceu devido à facilidade de acesso do público", explicou esta fonte.

"Muitos rumores"

Mais precisamente, o local escolhido para a instalação é o Grand bassin rond du Jardin des Tuileries, perto da entrada leste, em frente à pirâmide do Louvre. Não fica longe da Praça da Concórdia, um dos recintos olímpicos que acolherá quatro eventos (BMX freestyle, breaking, skate e basquetebol 3x3).

Interrogado pela AFP, o comité organizador recusou confirmar ou desmentir esta informação, que foi mencionada pelo diário L'Équipe a 20 de março. Pierre Rabadan, comissário-adjunto para os desportos da Câmara Municipal de Paris, também disse à AFP que não queria "fazer comentários".

"O que podemos dizer é que, no espírito dos Jogos no coração da cidade, queremos que o caldeirão seja instalado no coração de Paris, por razões simbólicas e para que possa ser visto por todos. É o espírito dos Jogos de Paris 2024 e da nossa cerimónia de abertura, ambos abertos ao maior número possível de pessoas e abertos à cidade".

O caldeirão será assim instalado no coração de Paris, a cerca de um quilómetro em linha reta da Câmara Municipal, entre a Place Vendôme e o Musée d'Orsay. "É uma zona que oferece uma segurança óptima. Haverá agentes da polícia de serviço 24 horas por dia para proteger a chama e o público poderá vê-la graças a passadeiras elevadas ao longo do Jardin", acrescentou a fonte.

O local do Louvre estará no centro dos Jogos Olímpicos, uma vez que será igualmente organizado um jantar de "gala", orquestrado pelas equipas do chefe Alain Ducasse, para uma centena de chefes de Estado e de personalidades, no Louvre, em Paris, na véspera da cerimónia de abertura.

Última estafeta

De momento, não se sabe se o caldeirão será aceso nas Tulherias pelo último portador da tocha, ou se será aceso um caldeirão temporário noutro local aquando da cerimónia de abertura e depois transferido para outro local.

Em edições anteriores dos Jogos Olímpicos, como no Rio (2016) e em Tóquio (2021), a caldeira foi acesa num estádio (o Maracanã no Rio e o Estádio Olímpico em Tóquio) antes de ser transferida para as cidades.

O revezamento da tocha, que será acesa a 16 de abril em Olímpia (Grécia), terá início em Marselha (França) a 8 de maio, após uma viagem de mais de dez dias entre Atenas e a cidade de Marselha no navio de três mastros Belem. Após uma viagem de quase dois meses e meio, passando por cerca de 400 cidades em França, a estafeta deverá terminar em Paris a 26 de julho. O nome do último corredor da estafeta continua envolto em mistério.