Jabeur, de 29 anos, e atualmente em sexto lugar no ranking mundial, disse à AFP que aqueles que se opõem a esta possibilidade deveriam "fazer mais pesquisas" sobre o compromisso das autoridades sauditas com o desporto.
A tunisina manifestou o seu apoio à resposta dada pela embaixadora da Arábia Saudita, em Washington, a princesa Reema bint Bandar al-Saud, às ex-jogadoras Chris Evert e Martina Navratilova, que na semana passada apelaram aos dirigentes do ténis feminino para que desistissem da sua proposta de realizar o Masters ainda este ano no reino do Golfo.
A embaixadora afirmou estar "profundamente triste" com a posição adotada pelas duas jogadoras, que, segundo ela, desconheciam os progressos realizados pelo seu país nos últimos anos.
"A resposta da Princesa Reema foi incrível, ponderada e elegante, e todos os jogadores ficaram impressionados com a forma como ela respondeu ao editorial publicado no Washington Post por Chris Evert e Marina Navratilova", disse Jabeur.
"É óbvio que queremos ir para lá. Pessoalmente, quero ir para lá", acrescentou.
Há anos que a Arábia Saudita utiliza o desporto para melhorar a sua imagem internacional. O reino conservador acolheu o seu primeiro torneio ATP, Next Gen, em Jeddah, em 2023, bem como jogos de exibição, Novak Djokovic - Carlos Alcaraz e Aryna Sabalenka - Ons Jabeur.
"Penso que é muito importante fazê-lo. Se o Masters se realizar na Arábia Saudita, serei uma das jogadoras que o apoiará, não só jogando, mas também fazendo campanha", afirmou Jabeur, que acaba de assinar um contrato de patrocínio com a marca Kayanee, propriedade do fundo de investimento público saudita.
"Penso que as pessoas devem estar mais informadas sobre o que se passa na Arábia Saudita, como o país está a melhorar, e penso que é importante não ouvir apenas um lado", acrescentou a tenista.