Recorde aqui as principais incidências da partida
Oficialmente, ainda não é momento de celebrar a conquista de mais um campeonato para o PSV, uma vez que o Feyenoord joga esta quinta-feira e, caso vença o G.A Eagles, tem hipóteses matemáticas de ser campeão, mas a matemática exige uma calculadora de topo, uma vez que só um verdadeiro milagre tiraria o título ao PSV, que tem uma diferença de golos (primeiro critério de desempate) bem superior à do Feyenoord - 86 contra 54.
Para que não surjam dúvidas, o PSV tratou de marcar, pela primeira vez esta época, oito golos fora de casa ao bater o Heerenveen, que até vinha de uma vitória frente ao Heracles, por 0-2, que permitia sonhar com o nono lugar.
A história do jogo começou a ser contada logo aos sete minutos de jogo, quando Til marcou para a equipa de Peter Bosz com um remate colocado de pé direito, ao segundo poste.
Se oficialmente ainda não há título, a verdade é que foi uma entrada de campeão para o PSV, que aos 11 minutos já vencia por 0-3 graças a um bis de Tillman (9' e 11').
Num jogo recheado de golos caricatos, como o primeiro de Tillman, Til também bisou aos 30 minutos, aproveitando mais um erro da defesa da equipa da casa, que ainda voltou a sofrer em cima do intervalo, depois de um remate de primeira de Veerman (44').
Na segunda parte, o PSV não baixou o ritmo, embora tenha sofrido o 1-5, anulado por fora de jogo de Walemark. Para a equipa de Eindhoven, as celebrações continuaram até ao 0-8 final.
Bakayoko (52'), Luuk de Jong (71') e Patrick van Aanholt (83') confirmaram o triunfo do campeão que ainda não é campeão e que apontou, esta quinta-feira, o golo número 103 num campeonato dominado do início ao fim pela equipa de Peter Bosz. Entretanto, o jogo foi mesmo interrompido durante uns minutos porque os adeptos do PSV atiraram tochas para o relvado para celebrar um título que ainda só têm... virtualmente.