Filipe Martins: "Toda a gente se excedeu e temos de pedir desculpas"

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Filipe Martins: "Toda a gente se excedeu e temos de pedir desculpas"
Filipe Martins, treinador do Casa Pia
Filipe Martins, treinador do Casa PiaLUSA
Filipe Martins, treinador do Casa Pia, preferiu elogiar o comportamento da sua equipa no Estádio do Dragão, onde viu escapar os pontos diante do FC Porto (1-2) apenas nos descontos, desvalorizando a confusão no final entre elementos dos bancos das duas equipas.

"Fomos muito competentes, com apenas uma diferença: na primeira parte tivemos muito mais disponibilidade física para sair em transições. Foi pena a substituição do Neto por lesão, tirou-nos uma alteração que sabíamos que poderia ser necessária porque foi um jogo de grande desgaste. Quisemos vir jogar, não nos remetemos à defesa", defendeu Filipe Martins.

Recorde as incidências do jogo

"Na segunda parte, o ritmo aumentou, alguns jogadores tiveram uma quebra física, o que é normal, mas estou muito orgulhoso do que fizemos. Tenho orgulho de dizer que sou treinador do Casa Pia, este foi um jogo que espelhou uma época de organização e qualidade", elogiou o treinador dos lisboetas, para quem a derrota que surgiu nos minutos finais é... futebol.

"O futebol é jogado até ao último segundo, na semana passada empatámos aos 90+6. O futebol é bonito por isso mesmo, é jogado desde o primeiro ao último segundo. O FC Porto teve o mérito de dar tudo, e sabíamos que eles hoje tinham de dar a vida porque não queriam perder o campeonato. Acho que isso ainda valoriza mais o que fizemos hoje aqui", defendeu Filipe Martins, sem querer valorizar as confusões que surgiram após o golo de Danny Namaso e, igualmente, após o apito final do árbitro.

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"É futebol. Vocês têm de perceber que as pessoas quando estão dentro de um campo de futebol, a nossa tensão é exacerbada, é normal que muitas vezes se cometam excessos. São coisas do futebol e não quero comentar isso, infelizmente são coisas que acontecem e que vão acontecer mais vezes. O jogo é o mais importante, teve uma carga emocional muito grande e não vamos dar demasiada relevância a esse episódio", explicou o treinador do Casa Pia, antes de explicar o abraço a Sérgio Conceição no final.

"Não vamos criar disto caso nenhum. As pessoas no fim reconheceram provavelmente que não estiveram tão bem, o futebol é isto. Tento manter a estabilidade emocional e não consigo falar pelos outros. As emoções estão à flor da pele. Sei o que o Sérgio me disse e isso fica entre mim e ele. Compreendo as reações do banco deles e do nosso. Não há aqui um culpado, toda a gente se excedeu e temos de pedir desculpas como agentes e exemplos que temos de ser para a sociedade", concluiu Filipe Martins.