A onda de calor extremo que atinge parte do Brasil afetou muito a partida na capital paranaense. Com mais de 30º C e baixa humidade, o ritmo das duas equipas foi muito comprometido nos primeiros 45 minutos. Poupando energias, os dois lados chegaram pouco ao golo.
O Cruzeiro chegou duas vezes com Machado e Nikão. O Coritiba teve sua melhor chance através de Slimani, que parou em saída providencial de Rafael Cabral.
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O duelo caminhava para um nulo até próximo dos acréscimos, apesar da superioridade do Cruzeiro, sobretudo na segunda etapa. Os mineiros, inclusive, tiveram um golo anulado por centímetros marcado por Bruno Rodrigues.
Depois de uma ótima atuação do guarda-redes Gabriel para segurar os visitantes. O Coritiba abriu o marcador com o atacante Robson e sem que ele pudesse completar a comemoração, começou uma grande confusão no gramado da Vila Capanema.
Adeptos do Cruzeiro invadiram o relvado e iniciaram uma batalha campal com os adeptos do Coritiba, que foram para o campo em resposta. O confronto durou cerca de cinco minutos e as claques voltaram para a bancada por iniciativa própria.
Depois de 40 minutos paralisado, até que a situação se normalizasse, o jogo foi retomado aos 6 minutos de acréscimos. Já sem ritmo, os atletas não fizeram nada digno de nota.
Sem vencer há três jogos, o Cruzeiro segue com 37 pontos e permanece na zona de despromoção com a derrota. Agora o adepto celeste precisará de esperar deslizes de Bahia e Vasco. O próximo jogo da equipa de Zé Ricardo será contra o Fortaleza, no sábado, em jogo atrasado da 30.ª jornada.
A vitória dá um balão de oxigénio ao Coritiba para ao menos adiar a queda da equipa para a Série B. A diferença de pontos entre o Coxa e a zona segura é de 11 pontos, com 12 ainda para disputar. Na busca para tentar o milagre e sobreviver, os paranaenses terão uma final contra o Fluminense, no dia 25.