Este fim de semana, o evento automobilístico regressa ao país pela primeira vez em cinco anos, na sequência da pandemia, e Zhou será objeto de muita atenção por parte dos meios de comunicação social.
O jovem de 24 anos, que fez história em 2021 ao assinar com a Alfa Romeo para se tornar o primeiro piloto de Fórmula 1 da China, descreveu o caminho para o topo do desporto automóvel como árduo. "Como piloto chinês, não estou num campo próprio, não tenho ninguém para me guiar, não tenho um fabricante de automóveis, não tenho um fabricante de motores", disse Zhou aos jornalistas na terça-feira, após a exibição de um documentário sobre a sua carreira.
"Estou totalmente dependente do meu próprio trabalho e do trabalho da minha equipa. Há muitas coisas que temos de suportar, temos de nos disciplinar internamente em termos de alguns dos nossos pensamentos".
Zhou disse que invejava os pilotos japoneses, que tinham um "projeto de sonho da Honda para os colocar na pista desde a infância".
O piloto chinês tem poucas hipóteses de subir ao pódio depois de ter ficado em 15.º lugar no Grande Prémio da Austrália em março e de se ter retirado mais cedo devido a um problema mecânico no Japão no início deste mês.
"Entrar no circuito já é um sonho tornado realidade para mim", disse aos jornalistas.
Zhou mostrou ainda estar preocupado com a perspetiva de correr numa pista desconhecida em Xangai neste fim de semana, especialmente porque o Circuito Internacional de Xangai foi recentemente repavimentado.
"Penso que uma volta de treino será suficiente para me ajudar a atingir um estado mais estável".