No comando do Brasil desde 2016, Tite já anunciou que vai deixar o comando da canarinha após o Mundial-2022. Uma revelação que deu início a vários rumores sobre quem seria o sucessor e obrigou a CBF a tomar uma posição antes do arranque da competição.
Através de uma curta nota colocada no site oficial, Ednaldo Rodrigues, eleito presidente em 2016, garantiu que o sucessor só vai começar a ser ponderado em janeiro, após a realização do Mundial-2022. "A CBF está 100 por cento focada em vencer o hexacampeonato com o Tite. Não falámos com ninguém para assumir a equipa, é um assunto que só vamos pensar em janeiro", pode ler-se.
Um comunicado que surge para colocar um travão aos vários nomes que têm surgido nas últimas horas. Mano Menezes, que liderou o Internacional ao segundo lugar nesta edição do Brasileirão, Dorival Júnior, que conquistou a Libertadores com o Flamengo, e até Pep Guardiola, atual treinador do Manchester City, foram alguns dos técnicos veiculados pela imprensa.
Certo é que quem chegar terá um legado complicado. Desde que assumiu o lugar de Dunga, Tite sofreu apenas cinco derrotas em 76 jogos (57 vitórias e 14 empates), conquistando a Copa América de 2019, que se realizou no Brasil. É certo que a derrota nos quartos de final do Mundial-2018 com a Bélgica acabou por desiludir aos adeptos, mas a canarinha chega com a esperança renovada ao Catar depois de uma campanha de qualificação sem derrotas.