Roberto Martínez confirma saída do comando técnico da Bélgica

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Roberto Martínez confirma saída do comando técnico da Bélgica
Atualizado
Roberto Martínez defende que a Bélfica pode "ir embora de cabeça levantada"
Roberto Martínez defende que a Bélfica pode "ir embora de cabeça levantada"AFP
A Bélgica falhou o apuramento para os oitavos de final, depois de uma fase de grupos em que venceu o Canadá (1-0), perdeu com Marrocos (0-2) e empatou (0-0) com a Croácia. Uma tremenda desilusão que, claro está, levou à saída de Roberto Martínez do comando técnico.

"Foi o meu último jogo. Despeço-me da seleção nacional da Bélgica, estou bastante emocionado. Não posso continuar e disse adeus aos jogadores e também a todo o staff. Já tinha tomado a decisão antes de o Mundial começar, sairia mesmo que fôssemos campeões do Mundo", referiu Roberto Martínez na conferência de imprensa.

"Não é fácil vencer jogos no Mundial. Estivemos irreconhecíveis no primeiro jogo e merecemos a derrota no segundo. Hoje estávamos prontos, criámos oportunidades e não trazemos arrependimentos. Estamos fora, mas podemos ir embora de cabeça levantada", defendeu Roberto Martínez, assumindo que a prestação ficou aquém das expectativas.

"Queríamos passar à próxima fase, mas tenho a certeza de que as outras seleções também o queriam, é assim que o torneio funciona... No Mundial anterior, ganhámos os três jogos da fase de grupos... Gostávamos de ter ido até ao final", assumiu o selecionador, que falou igualmente sobre o fim da geração de ouro da Bélgica com esta saída precoce do Mundial-2022.

"Se olharmos para Youri Tielemans e outros jovens jogadores, vemos que a geração dourada está a lançar a próxima geração. O que importa em campo não são os nomes, o legado pode ser deixado de outras formas", defendeu o treinador.

Roberto Martínez, de 49 anos, estava ao serviço da seleção da Bélgica desde 2016. Não conseguiu vencer qualquer título, uma vez que caiu nos quartos de final do Euro-2016 e do Euro-2020, além de ter feito um terceiro lugar no Mundial-2018, na Rússia.