Jones disse ao jornal The Australian no domingo que tinha acordado com a RA os termos da sua saída, menos de duas semanas depois de ter dito que iria honrar o seu contrato para liderar os Wallabies no Campeonato do Mundo de 2027 em casa.
"A Rugby Australia agradece a Eddie pelo seu compromisso com os Wallabies em 2023 e deseja-lhe o melhor nos seus futuros empreendimentos. Os anúncios relativos ao futuro da equipa técnica dos Wallabies serão feitos na devida altura", afirmou a RA num comunicado.
Nomeado em janeiro com muita entusiasmo, Jones liderou uma equipa jovem de Wallabies para o Campeonato do Mundo em França, onde foram eliminados da fase de grupos pela primeira vez.
A saída de Jones desencadeou críticas generalizadas à liderança da RA, que demitiu o ex-treinador dos Wallabies, Dave Rennie, com um ano de contrato para nomear Jones.
O presidente da RA, Hamish McLennan, disse aos meios de comunicação australianos na segunda-feira que não se demitiria devido ao fracasso de Jones em reanimar a equipa e atribuiu os problemas dos Wallabies ao "sistema de râguebi" do país.