Menos de duas semanas depois de ter dito que iria honrar o seu contrato para liderar os Wallabies até ao próximo Campeonato do Mundo em casa, o antigo treinador do Japão e da Inglaterra disse que tinha acordado os termos da sua saída com o Rugby Australia.

Jones disse ao jornal que a sua decisão foi tomada porque as mudanças iminentes no sistema que sustenta o jogo, em dificuldades na Austrália, pareciam improváveis de acontecer a curto prazo.

O jovem plantel dos Wallabies, que ele selecionou, saiu do Campeonato do Mundo depois de uma campanha que incluiu derrotas consecutivas para as Ilhas Fiji e o País de Gales, a mais precoce saída da competição mundial para os bicampeões mundiais.

Jones regressou à Austrália em janeiro, depois de ter sido demitido pela Inglaterra em dezembro passado, mas conseguiu apenas duas vitórias - contra a Geórgia e Portugal - em nove jogos.

Durante o Campeonato do Mundo, Jones foi perseguido por notícias de que tinha sido entrevistado para voltar a ser treinador do Japão, país natal da sua mãe e da sua mulher, o que negou repetidamente.

No entanto, disse que quer passar mais tempo com a sua mãe, que vive no Japão, e que não está pronto para se reformar.

"Não tenho nenhuma oferta de emprego... Tenho vivido separado da minha mulher porque ela vive no Japão", disse Jones ao jornal.

"Quero passar um pouco de tempo com ela. Quero continuar casado. Acho que aos 63 anos, não me quero divorciar", brincou.

A partir de dezembro, disse que "gostaria de treinar outra equipa internacional, gostaria de treinar mais uma equipa. Mais um ciclo".

Contactada pela Reuters este domingo, a Rugby Australia disse que não havia nada para comentar ou confirmar.