Os gestos básicos do árbitro

Para assinalar um ensaio (try) que acaba de ser marcado, o árbitro coloca-se na zona de golo (in-goal), apita alto e levanta os braços no ar.

Para assinalar um pontapé de penalidade, o árbitro coloca-se em frente à linha lateral do terreno de jogo (touch) e levanta o braço apontando para a área da equipa que não cometeu a infração. Apita mais ou menos alto, consoante a gravidade da falta.

Para assinalar um pontapé-livre (free-kick) (uma falta menor, como um passe para a frente), o árbitro coloca-se em frente da linha lateral e dobra o braço em ângulo reto em direção da equipa que não cometeu a infração.

Para apitar uma formação ordenada (scrum), coloca-se em frente à linha lateral, faz um arco com as mãos e estende o braço na direção da equipa que lança a bola.

Quando o cabedal ou o jogador que o transporta sai pela linha lateral (touch), o assistente levanta a bandeira e desloca-se para o local onde deve ter lugar o recomeço, em frente da linha lateral (touch) oposta, esticando o braço horizontalmente na direção da equipa que vai lançar a bola.

Para assinalar uma vantagem em curso, estende o braço horizontalmente na direção da equipa não infratora, sem apitar para não interromper o jogo.

Para utilizar o vídeo-árbitro, desenha um retângulo no ar com dois dedos.

Principais faltas no solo e fora de jogo

Quando um jogador é placado, deve largar a bola para trás ou para o lado, nunca para a frente. É normal e autorizado ver os jogadores adversários tentarem fazer com que o jogador placado liberte a bola. Se este não o fizer, é penalizado com uma penalidade. Para assinalar esta falta, o árbitro cruza as mãos sobre o peito, fingindo que está a segurar a bola.

Quando um jogador faz uma placagem ao jogador que transporta a bola, tem de largar o adversário e a bola e sair da área de placagem. Caso contrário, é penalizado com uma penalidade, assinalada pelo árbitro com um movimento circular com o dedo e o braço estendido.

Quando um jogador chega a uma zona onde ocorreu uma placagem, deve permanecer de pé se quiser lutar pela bola. Se perder o equilíbrio e perturbar a continuidade do jogo, o árbitro estica o braço para baixo, imitando a ação de mergulhar, e assinala uma penalidade.

Na maioria dos casos, um jogador está em posição de fora de jogo quando está à frente de uma linha establecida atrás dos pés de um ruck (scrum espontâneo), embora também seja esse o caso se estiver a 10 metros do local onde a bola é colocada em jogo. Para apitar o fora de jogo, o árbitro passa o braço pelo corpo como se estivesse a traçar uma linha imaginária.

Faltas em que é mostrado cartão

Quando um jogador tenta placar ou derrubar outro, tem de o fazer abaixo dos ombros do adversário, caso contrário é sancionado com uma penalidade. Para assinalar uma placagem alta, o árbitro coloca a mão no ombro oposto.

Consoante a altura da placagem e a sua perigosidade, o árbitro pode, para além de uma penalidade, advertir o infrator com um cartão amarelo (exclusão de 10 minutos) ou mesmo com um cartão vermelho (expulsão definitiva). As duas principais faltas que implicam a maior penalização são a placagem alta e a carga de ombro.

A regra da vantagem

Quando ocorre uma falta ou um passe para a frente, o árbitro pode decidir dar a vantagem se a equipa não infratora mantiver a posse da bola e puder avançar com ela. Se a equipa que beneficia da vantagem não a aproveitar, o árbitro regressa ao local onde a infração foi cometida e o jogo recomeça com um scrum ou penalidade.