O australiano de 63 anos tem sido fortemente associado a um regresso à equipa japonesa, que levou a uma vitória histórica sobre a África do Sul no Campeonato do Mundo de 2015, em Inglaterra. A imprensa local noticiou que Jones foi entrevistado com sucesso pela União Japonesa de Râguebi na quinta-feira, em Tóquio.

A oficialização deverá acontecer na quarta-feira, após a aprovação da direção do sindicato, segundo os jornais desportivos, incluindo o Sponichi.

O papel desempenhado por Jones na condução do Japão para a impressionante vitória de 2015 sobre a África do Sul - num jogo recordado como "Milagre de Brighton" - fez dele o eterno favorito na lista de candidatos da JRFU. A esposa de Jones é japonesa e vive no país. A mãe é nipo-americana.

Outros nomes anteriormente citados como o potencial próximo técnico do Japão incluem o sul-africano Frans Ludeke, que levou o Kubota Spears no título japonês da última temporada.

O sucesso de Jone com o Japão entre 2012 e 2015 ajudou-o a conseguir o cargo de treinador da Inglaterra, que levou à final do Campeonato do Mundo de 2019 e à eventual derrota com  a África do Sul.

Jones foi despedido pela Inglaterra em dezembro passado, depois de ter ganho apenas cinco dos 13 testes realizados em 2022.

Foi contratado pela Austrália em janeiro, mas demitiu-se em outubro, após duas vitórias em nove testes, incluindo o pior desempenho de sempre no Campeonato do Mundo, em que os Wallabies não conseguiram passar da fase de grupos.