Novak Djokovic, recorde-se, foi deportado na antecâmara do Grand Slam australiano do ano passado por não cumprir as regras de vacinação contra a COVID-19 à altura em vigor, tendo posteriormente sido banido de entrar no país durante três anos.
Contudo, depois de uma batalha jurídica e até política, o tenista sérvio viu-lhe ser atribuído, em novembro, um visto para regressar à Austrália, tendo agora recebido uma calorosa receção em Adelaide, onde disputa o torneio local e prepara a presença no major, que acontece entre 16 e 29 de janeiro.
"Agora, estou focado no torneio de Adelaide e vou tentar fazer o melhor aqui", sublinhou, logo após uma vitória clara (6-3 e 6-2) sobre o francês Constant Lestienne no seu primeiro jogo de singulares após o regresso ao país. Mas em Melbourne, admite, "será diferente".
"São muitos jogadores, tanto no quadro masculino como no feminino. Estarei lá uma semana antes do meu primeiro jogo, como normalmente acontece, para treinar e me habituar à diferença de condições e à velocidade do court. Vamos ver. Espero ser bem recebido", apontou Djokovic, que tentará conquistar o seu 10.º Open da Austrália e o 22.º título Grand Slam da carreira, o que lhe permitiria igualar Rafael Nadal neste registo.