"Libertem a República Democrática do Congo. Parem o genocídio", escreveu Romelu Lukaku, belga de mãe congolesa, nas redes sociais no final do jogo contra o Feyenoord.
O avançado publicou uma fotografia do festejo após o golo contra os neerlandeses, repetindo o gesto que os jogadores da República Democrática do Congo costumavam fazer na recente Taça das Nações Africanas (CAN), durante o hino. Uma exultação em forma de denúncia: uma mão a apontar para a têmpora em forma de arma e a outra a tapar a boca.
Tudo isto para sensibilizar a opinião pública para o que está a acontecer no país, que há vários anos se encontra numa situação de verdadeira guerra civil devido aos repetidos confrontos, cada vez mais violentos nos últimos dois meses, entre as forças armadas governamentais e as milícias rebeldes M23. O mesmo gesto foi repetido várias vezes pelos adeptos Simba nas bancadas.