As esperanças do título dos citizens estiveram suspensas por um fio, depois de terem sofrido dois golos em dois minutos de Dejan Kulusevski e Emerson Royal em cima do intervalo no Estádio Etihad.
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Os campeões reagiram com um rugido no segundo tempo, com três golos em 12 minutos de Júlian Álvarez, Erling Haaland e Riyad Mahrez a darem a volta ao jogo. Nos descontos, o argelino selou a vitória para colocar o City a cinco pontos dos líderes Arsenal, que têm um jogo a menos.
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Mas isso não impediu Guardiola de lançar um ataque de grande escala à complacência que vê na equipa depois de ganhar quatro títulos da Premier League nas últimas cinco temporadas.
"Demos-lhes o primeiro golo e depois o segundo golo é ridículo. Não há nada que vem do estômago, das tripas e tivemos sorte, mas se não mudarmos vamos perder mais pontos", atirou.
O técnico espanhol pediu também mais apoio aos adeptos depois das vaias que se ouviram ao descanso.
"Eles vaiaram porque estávamos a perder. Talvez seja o mesmo com a nossa equipa, talvez estejamos muito confortáveis em ganhar quatro Ligas em cinco anos".
Guardiola mostrou o seu desagrado mesmo antes do pontapé inicial, já que vários jogadores-chave nos triunfos anteriores ficaram no banco de suplentes, incluindo Kevin de Bruyne, Bernardo Silva, João Cancelo e Kyle Walker.
"Não podemos negar o quão felizes estamos, mas estamos longe da equipa que éramos", disse.
"Quero uma reação de todo o clube, não apenas dos jogadores. Somos uma organização de flores felizes. Não quero ser isso, quero ganhar ao Arsenal. Se jogarmos assim, o Arsenal vai destruir-nos", concluiu.