“Chegou o dia em que tenho de dizer adeus à seleção, ainda que vá continuar com um dos muitos adeptos incondicionais desta equipa. É uma decisão difícil e tento não chorar enquanto escrevo isto. Quando era criança, sempre foi o meu sonho participar em grandes torneios com a camisola dos quadrados vermelhos e brancos. Nunca vou esquecer o sentimento de a vestir e sentir que era poderoso, corajoso, tal como o Super-Homem, o meu herói favorito. (…) Para ser honesto, esperava mais de mim no início, podia dar muito mais e até pensei em terminar a carreira mais cedo, não tinha muita paciência, parvoíces e agora sei que não devo dar nada por garantido. (…) Vou passar a ser mais um a potenciar esta união desde as bancadas, o grande ponto forte da nossa equipa”.
Foi desta forma que Dejan Lovren anunciou, nas redes sociais, que não ia mais representar a Croácia. Aos 33 anos, o defesa do Lyon decidiu colocar um ponto final na carreira internacional.
Com 78 jogos e cinco golos, o central participou nos Mundiais de 2014, 2018 e 2022 e no Campeonato da Europa de 2020. Foi titular na equipa que chegou ao segundo lugar na Rússia, o melhor resultado de sempre dos croatas em provas internacionais.
A estreia aconteceu a 8 de outubro de 2009, diante do Catar, num particular. Curiosamente o mesmo país onde viria a fazer o último jogo: a meia-final do Mundial-2022, diante da Argentina, a 13 de dezembro.