Paulo Fonseca: “Não vou renunciar a minha forma de jogar contra o PSG”

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Paulo Fonseca: “Não vou renunciar a minha forma de jogar contra o PSG”
Paulo Fonseca com a ideia bem definida frente ao PSG
Paulo Fonseca com a ideia bem definida frente ao PSGAFP
Na antecâmara do duelo entre Lille e PSG, na Ligue 1, o treinador português concedeu uma entrevista ao AS, onde abordou a ambição para o duelo com os parisienses e falou da situação de Cristiano Ronaldo na Seleção Nacional.

A 24.ª jornada da Ligue 1 traz um jogo grande para abrir o apetite. Este domingo, às 12 horas, o Lille visita o PSG, num embate que vai colocar o primeiro classificado do campeonato contra o quinto.

Apesar dos 13 pontos que separam os dois conjuntos, Paulo Fonseca reiterou a ambição do Lille na visita ao Parque dos Príncipes.

Somos uma equipa que pressiona alto e não o vamos deixar de fazer contra nenhuma equipa. Já no primeiro jogo me questionaram sobre uma mudança de jogo e o que eu digo é que temos de ser corajosos e recuperar a bola o mais acima no campo. Não vou renunciar a minha forma de jogar contra o PSG. Honestamente, merece a pena? A probabilidade de perder continua a ser enorme e se o fizer os jogadores vão deixar de acreditar em mim. Estou consciente do risco, no primeiro jogo perdemos 1-7, nunca me tinha acontecido algo assim, mas o que me custou mais foi que não jogámos mal. Cheguei ao final da partida desiludido, mas fui para casa tranquilo, porque a equipa mostrou um a identidade”, asseverou.

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A cumprir a primeira temporada no Lille, Paulo Fonseca falou também no futuro e sobre a possibilidade de chegar aos maiores clubes da Europa.

“Vou ser sincero, no passado era algo em que pensava muito, atualmente não tanto. Neste momento, o mais importante é conseguir colocar em campo aquilo em que acredito e ser feliz. Os treinadores não têm muita felicidade e acho que isso é o mais importante. Por isso não tenho a obsessão de chegar a um grande clube, mas onde é difícil colocar em prática o meu estilo de jogo. É um passo que é preciso ser muito ponderado e se não estiver seguro de o dar, acho que é preferível não o dar. O Mourinho e o Guardiola triunfaram sempre em grandes equipas, mas eles são únicos”, atirou.

Por último, Paulo Fonseca abordou questão de Cristiano Ronaldo na Seleção Nacional e da perda de preponderância do avançado de 38 anos.

“Não sei quais são os planos do Roberto Martínez. Acho que o Cristiano Ronaldo vai continuar, mas talvez sem a mesma importância. A idade começa a pensar, já todos percebemos que não é o mesmo jogador que estava no Real Madrid. Há uma coisa que é inquestionável: colocou a nossa seleção a um nível muito alto. Acho que todos os portugueses estão agradecidos por isso, mas não nos podemos esquecer que Portugal tem um grupo forte de jogadores, com tantas opções que não é preciso ficar dependentes só de um, como aquilo no passado”, concluiu.