Esperança renovada em Sacramento. Equipa há mais tempo afastada dos play-offs da NBA (desde 2007), os Kings somaram a quarta vitória consecutiva ao baterem os Brooklyn Nets (153-121), num marcador que entrou para a história e que elevou a equipa até ao oitavo lugar da Conferência Oeste com sete vitórias e seis derrotas.
Há 29 anos que a equipa de Sacramento não marcava tantos pontos – melhor só a 2 de janeiro de 1993 quando venceram os Philadelphia 76ers por 154-98 – e nunca os Brooklyn Nets tinham sofrido tantos pontos num jogo que não teve prolongamento. De resto, é preciso recuar até 2006 para encontrar uma partida em que os Nets tenham sofrido mais pontos: a 7 de dezembro desse ano perderam com os Phoenix Suns por 157-161, mas o jogo teve… duplo prolongamento.
Com um ataque que soube envolver quase todos os membros do coletivo, os Sacramento Kings utilizaram os 14 jogadores disponíveis e metade ultrapassou a dezena de pontos (aqui contam-se quatro dos cinco titulares), com especial destaque para Terence Davis que saiu do banco para ser o melhor marcador da partida (31 pontos). Nos Brooklyn Nets, o contraste foi evidente com apenas dois titulares a passarem da dezena de pontos: Kevin Durant (27) e Edmond Sumner (18).
“Não sei se deixamos a cabeça em Los Angeles. Às vezes pode acontecer isso. O que é certo é que demos tudo contra os Clippers e desde aí que nunca mais nos encontrámos (duas derrotas)”, desabafou Jacque Vaughn, interino dos Nets.
Ja Morant não evita segunda derrota consecutiva
Os Memphis Grizzlies perderam na visita aos New Orleans Pelicans (102-113) e sofreram a segunda derrota consecutiva. É apenas a segunda vez esta época que a equipa do Tennessee regista uma sequência negativa e num jogo em que Ja Morant brilhou, mas não foi suficiente.
O base terminou como o melhor marcador da partida com 36 pontos, contudo acabou superado por um autêntico esforço coletivo dos anfitriões. A perder por um ponto ao intervalo (59-60), C.J. McCollum liderou a recuperação dos Pelicans com 14 pontos (do total de 30 que amealhou) no terceiro período, sendo que para isso muito contou uma grande eficácia da linha de três (acerto sete dos 13 triplos que tentou).
“Brincámos com ele, ainda bem que ele está de volta. É o C.J. que nos habituámos a ver e depois de ter passado alguns dias menos bons, sabíamos que ele conseguia aparecer de novo”, explicou Wille Green, treinador dos Pelicans.
Luka Doncic segura Clippers
Os Dallas Mavericks somaram a segunda vitória consecutiva ao bater os Los Angeles Clippers (103-101). Um triunfo num jogo que parecia controlado, mas que obrigou a equipa do Texas a suar para conseguir ficar com a vitória.
A vencer por 25 pontos no final da primeira parte, os Dallas Mavericks permitiram a recuperação dos Clippers e chegaram ao último período a perder por dois pontos. Foi já numa ponta final de loucos (existiram sete empates e seis mudanças na frente do marcador) que Luka Doncic surgiu para resgatar a equipa com um triplo a 27 segundos do fim do jogo que ajudou a selar a vitória. O base esloveno acabou por conseguir mais um duplo-duplo (35 pontos e 11 ressaltos), mas não se livrou de uma polémica.
Após ter feito o lançamento decisivo, colocou o indicador na boca como que a mandar calar… os próprios adeptos. “Eu queria celebrar, não vou mandar calar os nossos adeptos, não percebo porque fiz aquilo”, desculpou-se no final.
Certamente que a vitória terá sido o suficiente para evitar qualquer mal-estar com as bancadas.
Resultados da NBA:
New Orleans Pelicans – Memphis Grizzlies, 113-102
Dallas Mavericks – Los Angeles Clippers, 103-101
Utah Jazz – New York Knicks, 111-118