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Esta tarde foi a vez de Novak Djokovic disputar o segundo jogo do dia no court central. Depois de uma vitória mais complicada do que o resultado sugere contra Alejandro Davidovich Fokina, tinha agora pela frente um adversário teoricamente inferior pela frente. Juan Pablo Varillas nunca tinha chegado tão longe num Grand Slam, mas tinha eliminado Roberto Bautista Agut e Hubert Hurkacz para ganhar o direito de desafiar "Nole".
O problema para o peruano é que os três jogos até então foram disputados em cinco sets. E não há desculpa para o facto de estar em desvantagem física contra um adversário como Djokovic. Num piscar de olhos, um break, um duplo break, e o sérvio liderava por 4-0. Mas Varillas ripostou, quebrou de novo e o jogo estava entregue.
O número 1 do mundo não parou por aí, quebrando logo no início do segundo set. Retomou o seu trabalho de demolição contra um Varillas disposto, mas limitado. Um cenário lógico quando o n.º 3 do mundo enfrenta o n.º 94.
Em 80 minutos, Novak Djokovic liderava por dois sets a zero. E é difícil ver como o peruano pode inverter a tendência. Não é que ele não queira, mas a diferença de nível é demasiado grande. Quando o sérvio quebrou no terceiro jogo, foi demasiado para Varillas, que se deixou ir.
Novak Djokovic venceu por 6-3, 6-2 e 6-2 e está nos quartos de final, como previsto. O sérvio irá defrontar Karen Khachanov e será, naturalmente, o favorito nesse jogo. O adversário era demasiado fraco para se poder avaliar o nível de Nole, mas parece estar a ganhar força.