Marc-André Ter Stegen e Thibaut Courtois são dois dos melhores guarda-redes do mundo e é por isso que defendem as cores do Barcelona e do Real Madrid, respetivamente. Ambos viveram momentos muito diferentes nos clubes, mas agora chegam à jornada 26 de LaLiga com a sensação de estarem em boa forma e, claro, com a certeza de serem duas figuras essenciais para os interesses dos únicos candidatos ao título.
O alemão nasceu em Monchengladbach a 30 de abril de 1992, onze dias antes do belga. Curiosamente, este último nasceu na cidade de Bree, que fica a pouco mais de 60 quilómetros de distância e faz fronteira tanto com a Alemanha como com os Países Baixos. Aquelas crianças que começaram a dar os seus primeiros toques na bola (e, claro, a fazer defesas) na última década do século passado, são mais uma vez confrontadas com uma pesada tarefa de responsabilidade.
Courtois, de menos a mais
Merecia ganhar o The Best na sua posição porque desempenhou um papel importante na vitória da Liga dos Campeões, mas os penáltis defendidos por Emiliano Martínez no Campeonato do Mundo do Catar tiveram mais peso. O antigo jogador do Atlético de Madrid, no entanto, demorou a arrancar esta época e sofreu mesmo algumas lesões inoportunas: teve de parar durante duas semanas em outubro e falhou quatro jogos em fevereiro devido a outro contratempo
Para além destes pequenos problemas físicos, Courtois começou por sofrer mais golos do que o habitual. Foi só no décimo primeiro jogo de LaLiga, em casa do Real Valladolid e que foi o último jogo de 2022, que conseguiu não sofrer golos pela primeira vez. Nessa altura, Ter Stegen já tinha conseguido construir uma verdadeira parede: até 31 de dezembro, só em quatro ocasiões é que tinha sofrido um golo.
Ter Stegen, um quebra-recordes de LaLiga
O ex-Borussia Mönchengladbach está a desfrutar da sua oitava temporada no clube da Ciudad Condal. No entanto, não esteve bem longe de Espanha, uma vez que a sua equipa foi eliminada da Liga dos Campeões bastante cedo e também não conseguiu progredir para lá do play-off da Liga Europa. A derrota por 3-0 contra o Bayern de Munique na última jornada, quando já se sabia que a equipa tinha sido eliminado pela vitória do Inter sobre o Plzen, foi o pior dia até à data.
As suas defesas foram cruciais para dar a volta à situação do Barça desde há um ano, já que a equipa da capital liderava a tabela com uma vantagem confortável. Agora, com uma margem de nove pontos, os culés estão a começar a ver o título de perto. E uma das chaves indiscutíveis para isso é a figura do guarda-redes com passado na Bundesliga: oito golos sofridos (um a cada 281 minutos) e 19 clean sheets ao longo da temporada. Um recorde invulgar e histórico.