Andebol: Sporting bate FC Porto (35-34) e disputa final da Supertaça com o Benfica

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Andebol: Sporting bate FC Porto (35-34) e disputa final da Supertaça com o Benfica
Atualizado
Sporting marca encontro com o Benfica na Supertaça de Andebol
Sporting marca encontro com o Benfica na Supertaça de AndebolSporting CP
O Sporting vai defrontar o Benfica na final da Supertaça masculina de andebol, agendada para domingo, depois de ter derrotado o FC Porto, por 35-34, na segunda meia-final da competição a decorrer em Santo Tirso. Os encarnados, recorde-se, garantiram a vaga no grande jogo graças a uma vitória sobre o Marítimo

Sporting 35-34 FC Porto

O Sporting derrotou o FC Porto, por 35-34, com o golo decisivo a ser marcado quase sobre a hora, e vai lutar no domingo com o Benfica pela Supertaça.

O golo que deu a vitória aos leões foi de Martim Costa, com um remate à altura do joelho que terá surpreendido Mitrevski, numa final disputada até aos segundos finais.

A primeira parte deste jogo foi intensa, equilibrada e bem disputada até aos 25 minutos, momento a partir do qual os sportinguistas conseguiram adiantar-se no marcador e sair para o intervalo a vencer por três golos de diferença (19-16).

A figura maior desse período foi Francisco Costa, o lateral direito do Sporting, que marcou os seis primeiros golos da sua equipa e foi para o intervalo com 10, portanto mais de metade dos da sua equipa.

O FC Porto entrou bem, fez o 2-0, e depois manteve-se na frente do marcador até aos 20 minutos, embora nunca por mais de dois golos, e com isso o jogo ganhou emoção e interesse.

Comparado com a primeira meia-final, entre o Benfica e o Marítimo, este jogo entre leões, líderes invictos do campeonato, e dragões, campeões nacionais em título, teve um nível muito superior e um número muito superior de adeptos, que, aliás, quase lotaram o Pavilhão Municipal de Santo Tirso.

O Sporting passou para a frente do marcador pouco depois dos 20 minutos e nunca mais de lá saiu, primeiro sob a batuta dos irmãos Francisco e Martim Costa, este na segunda parte, que saíram deste jogo, respetivamente, com 12 e nove golos apontados.

A equipa lisboeta vencia ao intervalo por três golos de diferença (19-16), fruto do seu andebol veloz e muito vivo e da já sublinhada veia goleadora dos irmãos Costa, um problema para o qual o FC Porto não encontrou resposta adequada.

O Sporting marcou primeiro na segunda parte e viu-se em inferioridade numérica pouco depois, devido à exclusão temporária de Christian Moga, mas ainda assim Thorkelsson ampliou a vantagem leonina (21-16).

O FC Porto conseguiria mais à frente recuperar, com grande coragem e capacidade de luta, e até empatar já na reta final, liderado pelo central Rui Silva, mas o Sporting conseguiu resistir à forte pressão final do seu oponente e não ser ultrapassado.

O resultado ficou em aberto nos cinco minutos finais, com as duas equipas a serem apoiadas pelos seus adeptos. Rui Silva empatou (33-33), Martim Silva recolocou o Sporting na frente, Daymaro Salina empatou novamente (34-34) e Martim Costa sentenciou o jogo quase sobre o apito final, já sem hipótese do FC Porto reagir.

Benfica 37-31 Marítimo

No Pavilhão Municipal de Santo Tirso, os encarnados, detentores deste troféu, abriram o jogo com dois golos sem resposta e o Marítimo respondeu com o primeiro de Délcio Pina, dando assim o mote para o que iria ser a sua exibição durante a primeira parte.

A equipa madeirense apresentou-se descontraída, apostou quase sempre em soluções coletivas para visar a baliza adversária e, ao mesmo tempo, foi aproveitando os erros encarnados para não ficar para trás marcador.

O Benfica mostrou-se precipitado e impaciente no plano ofensivo e recorreu várias vezes a ações individuais, por exemplo através do central israelita Yoav Lumbroso.

O lateral maritimista Délcio Pina revelou-se uma permanente dor de cabeça para a defesa benfiquista, tendo saído para o intervalo com sete golos marcados graças ao seu poderio físico e rematador.

Com uma exibição sofrível e algumas ausências de peso na equipa, com destaque para a do lateral sérvio Petar Djordjic, lesionado, o Benfica não conseguiu impor totalmente o seu favoritismo na primeira parte face a um Marítimo muito bem organizado e, por isso, foi para o intervalo a ganhar por apenas um golo.

A segunda parte foi um pouco diferente, com um Benfica sobretudo mais agressivo e mais seguro na defesa, o que criou maiores dificuldades ao opositor.

Délcio Pina abriu a segunda metade deste jogo com um golo que deixou tudo empatado (17-17), o Benfica respondeu com dois golos consecutivos e o Marítimo apostou no ‘7x6’ ofensivo, numa clara tentativa para lutar pelo resultado.

Gustavo Capdeville mostrou serviço com duas boas defesas seguidas e a partir daí, por fim, o Benfica ganhou alguma vantagem no marcador e chegou aos 40 minutos com uma vantagem de cinco golos (24-19), a maior até esse momento.

Muito dependente do poder rematador de Délcio Pina, melhor marcador deste encontro, com 14 golos apontados, o Marítimo começou a ceder e a cometer erros que lhe saíram caros ante um adversário que, neste período, se exibiu a um nível superior ao da primeira parte.

O Marítimo nunca se deu, ainda assim, por vencido e a menos de 10 minutos do fim perdia por um golo (27-26), mas o Benfica não lhe permitiu grandes veleidades e num ápice passou o resultado para 37-31.