Recorde as principais incidências da partida
O equilíbrio foi uma constante neste dérbi e só já nos 10 minutos finais é que os leões conseguiram distanciar-se no marcador, deixando então para trás, em definitivo, um Benfica que até aí esteve na luta pelo triunfo e ao qual faltou guarda-redes à altura.
O encontro começou com um golo de Martim Costa e o Benfica não se ficou e beneficiou logo a seguir de dois livres de sete metros, mas Ole Rahmel converteu apenas um, o suficiente para empatar a partida numa fase ainda precoce.
Martim Costa deu uma vantagem de dois golos aos leões (2-4), o Benfica respondeu com dois golos consecutivos, Demis Grigoras foi excluído por ter acertado com a bola na cara do guarda-redes sportinguista Andre Kristensen e, na baliza contrária, Mike Jensen travou Francisco Costa.
Mike Jensen foi um dos três guarda-redes utilizados pelo Benfica neste jogo, juntamente com Gustavo Capdeville e Nikola Zoric, este na segunda parte. Só que Jensen tem uma lesão nas costas e foi substituído e Capdeville e Zoric deram pouco ao Benfica, ao contrário do que sucedeu com os guardiões do Sporting, Leonel Maciel e Andre Kristensen.
O Benfica ia conseguindo controlar Francisco Costa, até então menos assertivo do que na véspera, diante do FC Porto, e o Sporting usou outras armas e com 20 minutos jogados vencia por 11-12.
O equilíbrio prosseguiu e o resultado espelhou isso mesmo durante a primeira parte, com mais vantagens para o Sporting, ainda que por margens que nunca foram além dos dois golos (14-12).
Já com o intervalo à vista, o pivô leonino Christian Moga foi excluído e Bélone Moreira rematou pela última vez, tendo Leonel Maciel defendido e segurado a vantagem mínima dos leões antes do descanso (18-17).
O Benfica empatou no primeiro ataque da etapa complementar com um golo vistoso de Demis Grigoras, mas o Sporting ripostou e voltou para a frente (19-20).
Alexis Borges e Natán Suárez, que já andavam pegados, foram depois excluídos e o jogo continuou intenso e vivo, com os ataques a imporem-se às defesas e o Benfica a correr atrás do resultado.
Os encarnados tentaram tudo para não deixar fugir o rival e conseguir empatar (22-22) uma última vez, após o que o Sporting, com os irmãos Francisco e Martim Costa, Salvador Salvador e, na baliza Leonel Maciel, afastou-se no marcador e não foi mais apanhado.
A vantagem ‘leonina’ cresceu para três golos à entrada para o último quarto de hora, o treinador benfiquista mexeu várias vezes na baliza, mas sem resultados, e a equipa orientada por Ricardo Costa, mais eficaz, com mais soluções individuais e um andebol dinâmico, venceu o jogo e conquistou a Supertaça, título que lhe escapava desde 2012/13.