Tour: Pogacar repôs a diferença "quase perfeita" para Vingegaard apesar da Jumbo-Visma

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Tour: Pogacar repôs a diferença "quase perfeita" para Vingegaard apesar da Jumbo-Visma
Agora, o bicampeão do Tour (2020 e 2021) está a apenas 25 segundos do novo camisola amarela
Agora, o bicampeão do Tour (2020 e 2021) está a apenas 25 segundos do novo camisola amarelaAFP
Tadej Pogacar chegou a pensar fazer as malas e ir para casa, quando a Jumbo-Visma endureceu o ritmo no Tourmalet, mas acabou a sexta etapa da Volta a França em bicicleta com “a diferença quase perfeita” para Jonas Vingegaard.

“Não diria vingança, mas é doce ganhar hoje e recuperar tempo. Sinto-me um pouco aliviado e muito melhor agora”, reconheceu o esloveno da UAE Emirates, depois de ter conquistado a sexta etapa da 110.ª edição, no alto de Cauterets-Cambasque, com 24 segundos de vantagem sobre o seu arquirrival dinamarquês, agora líder da geral.

Após uma jornada em que a Jumbo-Visma muito trabalhou para o "eliminar", Pogacar atacou a 2,7 quilómetros do alto de Cauterets-Cambasque e cruzou a meta, no final dos 144,9 quilómetros desde Tarbes, com o tempo de 03:54.27 horas.

Na zona de entrevistas rápidas, no final da tirada, Pogi não hesitou quando questionado sobre se, na véspera, ficou apreensivo por ter perdido mais de um minuto para Vingegaard na quinta etapa.

“Quem não estaria? A exibição que o Jonas deu ontem foi incrível. Quando eles começaram a puxar no Tourmalet, pensei ‘m****, se acontecer como ontem, mais vale arrumarmos as malas e irmos para casa’. Felizmente, tive boas pernas hoje, consegui segui-lo confortavelmente no Tourmalet. Quando senti que era o momento certo, no final, ataquei. Foi um grande alívio”, confessou.

Agora, o bicampeão do Tour (2020 e 2021) está a apenas 25 segundos do novo camisola amarela, considerando que “a diferença é quase perfeita e vai ser uma grande luta até à última etapa”.

Com 24 anos e 288 dias, Pogacar tornou-se esta quinta-feira, também, o quarto ciclista mais jovem de sempre a alcançar as 10 vitórias em etapas no Tour, atrás de François Faber, Mark Cavendish e Bernard Hinault.

“É a minha 10.ª etapa… vou atrás de ti, Mark (Cavendish)…”, disparou, antes de soltar uma gargalhada e esclarecer estar a brincar, uma vez que os 34 triunfos do britânico – um recorde que o ciclista da Astana partilha com Eddy Merckx - estão “muito, muito longe”.