Rovanpera terminou aquele que é considerado o rali mais difícil do campeonato, com uma vantagem de 1:38 sobre o companheiro de equipa japonês, Takamoto Tatsuta, enquanto o francês Adrien Fourmaux (M-Sport/Ford) completou o pódio a 2:20 do vencedor.
Esta é a 12.ª vitória no WRC para Rovanpera, que só vai competir parcialmente no campeonato esta época e que, depois de falhar a sua estreia em Monte Carlo, teve de se retirar na Suécia.
"É uma prova tão difícil! Mas estivemos sempre bem aqui", afirmou Rovanpera à chegada.
Desde o regresso do Rali do Quénia ao calendário (2021), a Toyota venceu as quatro edições do rali.
A prova africana revelou-se fatídica para a equipa Hyundai: o líder do Campeonato do Mundo, Thierry Neuville, só conseguiu terminar em quinto lugar devido a problemas mecânicos, e o finlandês Esapekka Lappi, vencedor na Suécia, e o estónio Ott Tänak tiveram de se retirar na sexta-feira.
Apesar das suas desistências, que não os impediram de continuar o rali no sábado, depois de repararem os seus carros, conseguiram marcar pontos preciosos na luta pelo campeonato graças ao complicado sistema de cálculo do WRC, que agora atribui pontos na classificação nas etapas especiais de domingo, além dos atribuídos na Power Stage aos cinco pilotos mais rápidos.
Neuville venceu a Power Stage este domingo, o que lhe deu mais cinco pontos, permitindo ao belga manter-se no topo da classificação mundial após três rondas.
O belga tem 67 pontos na classificação, contra 61 do britânico Elfie Evans (Toyota), que foi apenas quarto no Quénia.
A próxima ronda será na Croácia, onde Rovanpera não tenciona participar. O finlandês de 23 anos foi surpreendido pelo facto de ter desistido de um terceiro título consecutivo ao não conseguir completar o campeonato.