“A equipa fez um trabalho excelente para ser uma corrida rápida. Houve um momento em pleno Monte Sante Marie em que não se via nada (muita chuva) e decidi atacar, mesmo sabendo que ia ser um desafio superlongo”, contou.
Pogacar decidiu arriscar a distantes 81 quilómetros da meta de uma prova de 215 quilómetros, com início e fim em Siena, numa competição de um só dia em que o atleta “não esperava” um grupo seletivo na frente “tão cedo”.
“Senti-me muito bem na primeira parte da corrida e a equipa fez um ótimo trabalho, mas percebi que seria muito difícil do início ao fim. Quando chovia muito e as condições eram complicadas, sentia-me bem e na minha cabeça só pensava em forçar e seguir sozinho”, disse.
Com o Giro de Itália e o Tour de França no horizonte, Taded Pogacar apostou num calendário de primavera mais leve, reajustando a preparação de inverno.
“A primeira corrida da temporada é muito difícil mentalmente. Nunca se sabe se a forma está boa ou não, mas acho que este ano fiz uma preparação muito boa durante o inverno. Comecei um pouco mais tarde, então trabalhei mais para esta primeira corrida e realmente valeu a pena”, completou.
Pogacar concluiu o seu desempenho em 5:19.45 horas, superando o letão Toms Skujinš (Lidl-Trek) por 2.44 minutos e o belga Maxim Van Gils (Lotto-Dstny) por 2.47.
A programação de Pogacar para este ano prevê dois grandes picos de forma, para a participação pela primeira vez na Volta de Itália, entre 04 e 26 de maio, bem como na Volta a França, que venceu por duas vezes e que se vai disputar entre 29 de junho e 21 de julho.